quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Os Papas e a Santa Escravidão de Amor

Os Papas e a Santa Escravidão de Amor

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Untitled Document A Santa Escravidão de Amor, que frontalmente se opõe a leitura marxista das Sagradas Escrituras proposta pela Teologia da Libertação e também por outras heresias infiltradas na Igreja, tem sido perseguida em algumas Dioceses contaminadas por essa linha teológica comunista —infelizmente, ainda em curso, a despeito das várias condenações dos Santos Padres João Paulo II e Bento XVI.
Aliás, também S. Luis Maria Grignion de Montfort foi perseguido pelo clero modernista de seu tempo. Afinal, o Tratado da Verdadeira Devoção sintetiza e representa justamente essa terrível luta entre a "Mulher" (a Santíssima Virgem) e o "Dragão" (o pensamento revolucionário e de rebelião infiltrado na Igreja).
No entanto, inúmeros Papas aprovam essa poderosa Devoção que, por desígnios do Alto, tem por objetivo apressar o Triunfo do Imaculado Coração e, consequentemente, o advento do reino de Cristo. Como vemos, à seguir, vários sucessores de Pedro praticaram e incentivaram a propagação da Verdadeira Devoção:
Papa Clemente VIII (1592-1605) — Confere grande indulgência à Confraria dos escravos, estabelecida nos Conventos Religiosos do Hospital de Caridade, no bairro de São Germano, em Paria, assim como aos que tragam consigo, e recitem a Coroinha de Nossa Senhora.
Papa Gregório XV (1621-1623) – Confere igualmente indulgências aos Escravos de Nossa Senhora.
Papa Urbano VIII (1623-1644) – Este Soberano Pontífice, consultando sobre as práticas exteriores de nossa devoção, especialmente sobre as correntinhas que os escravos trazem, aprovou tão louvável fervor e deu a 20 de junho de 1631 a bulaCum sicut accepimus, pela qual concede grande número de indulgências aos escravos de Maria Santíssima.
Papa Alexandre VII (1655-1667) – Expediu uma bula, a 23 de julho de 1658, na qual, por motivo da organização da “Sociedade da Escravidão” em Marselha, no Convento dos PP. Agostinianos da Provença, acrescenta às indulgências concedidas pelo Papa Urbano VIII aos escravos da Santíssima Virgem, outras muitas e consideráveis.
Papa Leão XIII (1810-1903) – incluiu Montfort no número dos bem-aventurados e praticou a Verdadeira Devoção. Em seu leito de morte, morreu invocando S. Luis Maria e renovando a Santa Escravidão.
Papa Pio IX (1846-1878) – promulga em Roma a declaração de que os escritos de São Luis Maria em isentos de todo erro que era obstáculo a sua beatificação.
Papa São Pio X (1903-1914) – tinha uma singular estima à perfeita devoção e inspirou-se em São Luis Maria para escrever sua enciclopédia Ad Diem Illum e seguiu essas orientações. Declarou:“Recomendamos vivamente o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, tão admiravelmente escrito por São Luis Maria Grignion de Montfort; e a quantos lerem este Tratado concedemos, de todo o coração, a benção apostólica, 27 de dezembro de 1908 Pio P.P.X”. São Pio X foi o primeiro a inscrever-se na Associação dos Padres de Maria, na Suíça, em 1906. Seu nome figura como promeiro no cabeçalho da lista dos sacerdotes consagrados à Maria Santíssima.
Papa Bento XV (1914-1922) – Não foi menos devoto à Santa Escravidão. A 28 de abril de 1916 por ocasião do segundo centenário de São Luis Maria Grignion de Montfort, enviou a Ele uma carta autógrafa ao Superior da Congregação de Maria, na qual disse: A Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem é um livro pequeno em tamanho, mas de uma grande autoridade, e de grande unção. Possa ele espalhar-se mais e mais, e avivar o espírito cristão num grande número de almas!”
Papa Pio XI (1922-1939) – declarou que praticava a devoção ensinada por São Luis Maria desde sua juventude.
Pio XII (1939-1958) – canonizou o santo e em sua capela tinha grande relíquia dele.
Papa João Paulo II (1978-2005) – vivia e recomendava-a afirmando ser essa devoção (ensinada por um santo) indispensável a quem quer se entregar a Cristo e sua obra de Redenção.
A total consagração, ou seja, a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem é um valioso e perfeito meio de nos prepararmos para a segunda vinda de Cristo.
As mensagens de Fátima possuem íntima união com as previsões de São Luis Maria, pois o santo já afirmara no século XVII que somente com a generalização de uma sólida devoção à Virgem Maria, onde Ela tornar-se-á profundamente conhecida e amada, é que Nosso Senhor Jesus há de também o ser neste mundo.
Isso é por providência, os desígnios de Jesus, manifestados aos pastorinhos pela Mãe do céu – “Meu Filho quer que se estabeleça no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.” “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará!”
(Cf. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem de S. Luis Maria Grignion de Montfort, Ed. Vozes, 33ª Ed. O Segredo da Verdadeira Devoção para com a Santíssima Virgem de Pe. Júlio Maria de Lombaerde, Ed. Aliança Missionária Eucarística Mariana).

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Para citar este texto:
Os Papas e a Santa Escravidão de Amor
Perfeita Devoção
http://www.perfeitadevocao.org/site/PerDev.php?id=15

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